Sinto que voltaram a me estuprar. Estou cansada de ser forte, não quero mais ser forte. – vítima de Daniel Alves.
Ester diz, ainda, que em 22 anos de profissão “nunca viveu algo parecido com essa decisão”, e afirma estar preparando um recurso, que deve ser apresentado até a próxima segunda-feira (25).
A sensação que fica é a de que a justiça tem um preço. A sentença já era injusta, uma vez que nunca vi uma pena tão baixa para um estupro. Nós estamos lutando contra o poder. – Ester García López, advogada da vítima de Daniel Alves.
A advogada prevê que, com a liberdade do brasileiro, ele comece a dar entrevistas e reative gatilhos em sua cliente. “Ela é revitimizada sempre que sai alguma notícia, e se ele for solto, essa revitimização não vai ter fim. Ela é muito forte. Creio que se fosse outra pessoa, não teria resistido a tudo isso”.
Ester afirma “não entender a decisão da corte”, composta pelas mesmas pessoas que condenaram o atleta e que negaram todos os outros pedidos de liberdade feitos antes do julgamento.
A única diferença de lá para cá é que, entre as negativas e o aceite, ele foi condenado. O risco de fuga persiste É inexplicável em termos legais.