A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que os resultados da estatal no segundo trimestre foram sólidos e ocorreram dentro do que era “completamente dentro do esperado”.
Segundo ela, em mensagem por vídeo reproduzida na teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre, nessa sexta-feira (9), o acordo tributário firmado com o Ministério da Fazenda trouxa vantagens para a empresa e para a União.
Ela defendeu a exploração da Margem Equatorial, extensa área petrolífera que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, afirmando que espera a licença para a perfuração dos poços necessários e que, confirmado o potencial da região, os resultados da companhia serão “incontestes”, diante da necessidade de reposição de reservas.
“É fundamental que tenhamos licença para poços exploratórios na Margem Equatorial, ainda que existam oportunidades em bacias do Sudeste”, disse Chambriard.
A executiva salientou, ainda, que a empresa está atenta por oportunidades na Bacia de Pelotas, outra fronteira petrolífera, e em territórios estrangeiros, especialmente a margem atlântica da África.
Disse também que o foco da companhia recai sobre investimentos em exploração e produção e em fontes de energias renováveis, para garantir crescimento da empresa com eficiência e rentabilidade.
“Garantimos disciplina de capital, reconhecendo demanda de acionistas governamentais e privados por dividendos.”