Os contratos futuros de petróleo fecharam em seus patamares mais altos desde o fim de outubro. Além do foco em indicadores dos Estados Unidos e da China, a commodity avançou nesta quarta-feira, 3, pela fraqueza do dólar e também com a postura da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que manteve os planos no controle da oferta para apoiar os preços.
Na agenda de indicadores, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo cresceram 3,21 milhões de barris na semana encerrada em 29 de março, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda de 1,2 milhão de barris. Os estoques de gasolina caíram 4,256 milhões de barris, e os de destilados recuaram 1,268 milhão de barris, enquanto a produção média diária se manteve.
Ainda na agenda norte-americana, leitura da ADP mostrou 184 mil vagas criadas em março nos EUA, acima da previsão de 150 mil dos analistas ouvidos pela FactSet. Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do país recuou de 52,3 em fevereiro a 51,7 em março, segundo a S&P Global, quando analistas previam 52,1.
Já na China, o PMI de serviços avançou, de 52,5 em fevereiro a 52,7 em março, em linha com o esperado. Para a Capital Economics, porém, ainda assim a economia chinesa deve desacelerar até o fim do ano.
Entre analistas, a consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) projeta um preço médio para o barril de petróleo do tipo Brent, de US$ 85,15 em 2024. A informação está em relatório anual da entidade, com perspectivas para o setor.
Já o Bank of America (BofA) reviu para cima projeções para o Brent e o WTI em 2024, prevendo agora que eles encerrem 2024 em US$ 86 e US$ 81 o barril, respectivamente.
*Com informações da Dow Jones Newswires