A tomografia por emissão de pósitrons, mais conhecida como PET scan, se tornou um dos exames mais comentados da medicina para a detecção precoce do câncer. Isso porque ela identifica alterações metabólicas e bioquímicas de órgãos e tecidos antes que elas sejam detectáveis por exames como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
É um exame caro e coberto pelo SUS em apenas quatro casos, que incluem câncer de pulmão, câncer colorretal e dois tipos de linfomas.
O PET scan faz uma fotografia tridimensional do organismo usando um marcador, uma substância química aplicada no paciente por via intravenosa. Essa substância “ilumina” as alterações metabólicas atípicas de órgãos e tecidos, muitas vezes antes de haver sintomas clínicos.
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Para quem é indicado o PET scan
Além da detecção e acompanhamento do câncer, o PET scan é eficiente para mostrar o funcionamento do cérebro ou do coração e no fluxo sanguíneo.
- Rastreamento do câncer
- Alterações neurológicas, psiquiátricas
- Doenças autoimunes
- Doenças cardíacas
- Doenças muscoloesqueléticas
Como funciona o PET scan
- Evitar o consumo de cafeína e tabaco
- Não consumir alimentos ricos em carboidratos
- Suspender atividades físicas
- Suspender alguns medicamentos, conforme orientação médica
Se o foco for o cérebro, os médicos podem pedir para você responder a perguntas específicas. É um exame seguro (casos de alergia ao marcador são raros), e o paciente retoma sua rotina normalmente após sua realização.
Mesmo sendo seguro, o PET scan paciente a mais radiação do que a radiografia comum, o que significa que deve ser feito mediante recomendação médica especializada. O exame não é indicado para gestantes. Já mulheres que estão amamentando têm de descartar o leite materno por um dia após a realização do teste.