Do primeiro caso, estão faixas como “The Bucket” e a incendiária “Molly’s Chambers”, que soa tão boa quanto há 20 anos. Elas aparecem logo no começo da apresentação e mostram um Kings of Leon com bastante adrenalina, como se ainda fossem uma banda que está à frente dos movimentos do rock.
Além de conhecidos hits, o Kings of Leon toca coisas novas, como “Mustang”, que abriu o show e saiu há pouco. É blueseira, como se fosse feita para ser tocada numa viagem de carro por alguma estrada deserta.
A parte central do show deixou a desejar, com faixas arrastadas, burocráticas.
No terço final, melhorou, quando o Kings of Leon lembrou de quem conheceu a banda por meio de músicas com melodias bem pop. “Use Somebody” e “Sex on Fire” fizeram dançar uma parte do público que, afinal, pode até ter esquecido que ali não estava o Paramore.