Cada postagem foi vista por cerca de 100 mil pessoas. A maioria eram mulheres entre 35 e 40 anos moradoras de São Paulo — público-alvo definido pelo golpista.
Nos três meses monitorados pelo UOL, a Meta embolsou com golpes pelo menos R$ 4,7 milhões no país em “temas sociais, eleições ou política” — 15% do total recebido com anúncios na categoria.
O lucro que a empresa obtém impulsionando golpes, contudo, é muito maior. Dados da maioria dos anúncios são mantidos sob sigilo.
Questionada pela reportagem, a Meta disse que não permite fraudes nas plataformas, sem detalhar que procedimentos implementa para evitar isso (leia a nota completa no final da reportagem).
Lobby e PL das Fake News
Um dos objetivos do projeto de lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, era tornar as big techs responsáveis conteúdos publicados em sua plataforma, incluindo golpes impulsionados.