“Desde a arrematação, o autor [do processo] vem encontrando persistente resistência dos réus quanto ao cumprimento de suas obrigações”, afirmaram à Justiça os advogados Arthur Zeger e Bruna Henriques, que representam o engenheiro. “Ora a desculpa são os compromissos internacionais, ora o documentário que Galvão está gravando sobre sua vida.”
Na ação, o engenheiro conta que, além de contribuir com a a arrecadação dos recursos, entrou no leilão pois imaginava utilizar o prêmio para promover um jantar com patrocinadores e parceiros do Instituto Serendipidade, uma organização social que ele criou para fomentar a inclusão de pessoas com deficiência.
O evento da Cufa contou com o apoio de artistas e personalidades do esporte, que contribuíram doando itens dos seus acervos pessoais ou se dispondo a participar de experiências com os vencedores (jantares, palestras etc.). Pelé, Chitãozinho e Xororó e Maurício de Souza estavam entre os famosos que colaboraram com o leilão.
“Galvão e a Bueno Wines promoveram seus nomes como filantropos de evento beneficente de alta repercussão, mas não honraram com o compromisso assumido”, disse o engenheiro no processo.
De acordo com documentos anexados na ação judicial, a presença de Galvão foi acertada pela filha do locutor, Letícia Galvão Bueno, que é sócia e administradora da Bueno Wines.
No dia 12 de março houve uma audiência, mas os representantes da Bueno Wines não apareceram. Eles alegam que não tinham sido citados.