Defesa nega acusação e diz que alegações são “inverídicas” e “fantasiosas”. “Tomamos conhecimento das fantasiosas declarações que teriam sido proferidas, atribuindo ao nosso cliente inverídicas e fantasiosas agressões, cujas mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais, motivos pelos quais serão tomadas as medidas legais pertinentes”, diz nota enviada a Universa. O documento é assinado pela advogada Carmen Silvia Costa Ramos Tannuri.
A Universa, a advogada da vítima confirmou os fatos narrados no boletim de ocorrência, disse que confia nas autoridades policiais e pediu para que o nome da cliente não seja divulgado.
Medida protetiva foi aceita pela Justiça de São Paulo. Segundo a defesa da vítima, o TJSP acatou o pedido de medida protetiva após o registro do boletim de ocorrência.
A denúncia
A vítima disse que a violência se intensificou nos últimos anos, o que coloca em risco a sua integridade física e mental. Ela contou à polícia que chegou a ser afastada do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões. A mulher relatou que foi hospitalizada com crises de ansiedade e que recebe ameaças e ofensas constantes do denunciado, que a chamou de “doente mental”, “feia” e “vagabunda”.
No boletim de ocorrência, consta a informação de que Luis Claudio a teria manipulado para não prestar queixa. “Ser manipulada e ameaçada para não denunciar as agressões, sob a alegação de que o agressor é filho do presidente e que possui influência para se safar das acusações”, narrou. “Meu pai vai me proteger e vai sair perdendo, eu vou acabar com sua alma. Vou falar para todos que você é uma insana, ninguém irá acreditar em você”, teria dito o denunciado, segundo a ex-companheira.