“Foi decidido que o general Aharon Haliva deixará sua posição e vai deixar o Exército após a nomeação de seu sucessor”, acrescenta a nota.
Na carta de renúncia, Haliva assume a responsabilidade e afirma que carregará para “sempre a terrível dor da guerra”.
“A divisão de inteligência sob meu comando não esteve à altura da tarefa que nos foi confiada”, afirmou Haliva. “Eu carrego aquele dia comigo desde então. Dia após dia, noite após noite. Carregarei para sempre a terrível dor da guerra.”
Na carta, Haliva pede “uma investigação exaustiva sobre os fatores e circunstâncias” que levaram ao ataque.
O ataque do Hamas de 7 de outubro desencadeou o conflito em Gaza entre Israel e Hamas. A invasão resultou na morte de 1.170 pessoas em função dos disparos dos milicianos e das forças de defesa de Israel. Foram sequestradas 250 pessoas, segundo um balanço da AFP baseado em dados divulgados pelas autoridades israelenses.
A ofensiva israelense em Gaza deixou 34.097 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.