Uruguaio chuta (e marca). O Botafogo abriu o placar em jogada construída pela direita, quando Júnior Santos acionou Luiz Henrique em diagonal. O meia-atacante dominou girando na ponta da área e viu o lateral Mateo Ponte infiltrar pelo meio. A bola caiu nos pés do uruguaio, que fuzilou de primeira, balançou as redes pela primeira vez com a camisa carioca e botou as mãos no ouvido como na comemoração: 1 a 0.
Atlético-GO reage, mas toma susto. A equipe de Jair Ventura, treinada interinamente por Emilio Faro, tentou responder logo depois de ser vazada tanto em chute de Baralhas quanto em cruzamento de Shaylon, mas não chegou a assustar. Quem levou perigo, pelo contrário, foram os donos da casa, que obrigaram Ronaldo a trabalhar em tentativas de Jeffinho antes do intervalo.
Júnior Santos perde gol inacreditável. O Botafogo voltou do intervalo apertado pela marcação ofensiva do Atlético-GO, que quase marcou após trapalhada entre Lucas Halter e Gatito. Foram os cariocas, no entanto, que perderam uma chance de ouro em meio à blitz dos visitantes: em contra-ataque, Tiquinho deu lindo giro e deixou Júnior Santos sozinho com o goleiro Ronaldo. O camisa 11 arrancou e, na hora de finalizar, tocou forte demais em busca de Jeffinho, que não conseguiu completar.
Técnicos mexem. Diante de um frenético início de 2° tempo, os comandantes dos times substituíram duas vezes cada antes dos 20 minutos: enquanto Artur Jorge descansou Luiz Henrique e Jeffinho para colocar Savarino e Óscar Romero — jogadores com características semelhantes —, Emilio Faro botou os goianienses para frente acionando Vágner Love e Yony González.
Gatito frustra Love, e Halter salva. O atacante do Atlético-GO não demorou muito para incomodar: Vágner Love recebeu dentro da área e, mesmo sem tempo reação, conseguiu finalizar à meta de Gatito, que reagiu rápido e evitou o pior. Logo depois, foi a vez de Lucas Halter desviar chute de Yony González. Os visitantes ainda pediram um pênalti nos acréscimos, mas não foram atendidos por Luiz Flávio de Oliveira.