Os três protagonistas do clássico de terror A Bruxa de Blair liberaram uma carta aberta à Lionsgate, detentora dos direitos da franquia, na qual pedem pelo pagamento retroativo e futuro de residuais – aquelas quantias em dinheiro que membros da equipe criativa de um filme ou série recebem quando o seu trabalho é utilizado de outras formas pelos estúdios, seja em licenciamento para TV/streaming ou produção de reboots/continuações.
O texto, compartilhado no Facebook, detalha as reivindicações de Heather Donahue, Joshua Leonard e Michael Williams: “Pedimos pelo pagamento de residuais por serviços de atuação no A Bruxa de Blair original, equivalente à quantia que seria alocada pelo SAG-AFTRA, caso tivéssemos representação sindical quando fizemos o filme”.
Outra reivindicação do trio de atores é que a Lionsgate os consulte “de maneira significativa” em futuras produções derivadas de A Bruxa de Blair, especificamente produções que “venham a utilizar nossos nomes ou rostos, seja em materiais promocionais ou no próprio produto“.
“O nosso filme já passou por dois reboots, e nas duas vezes os filmes foram uma decepção do ponto de vista dos fãs, do público e da crítica. Nenhum desses reboots tiveram qualquer envolvimento criativo do time original. Como as pessoas que criaram A Bruxa de Blair, e que têm ouvido às reivindicações do fãs há 25 anos, podemos ser a arma secreta mais valiosa do estúdio“, escreveram.
O último pedido de Donahue, Leonard e Williams é que a Lionsgate crie um “Fundo Bruxa de Blair“, para ajudar cineastas independentes a realizarem seus primeiros filmes. O prêmio seria de US$ 60 mil, o mesmo orçamento do filme original.
Após o anúncio de um novo reboot de A Bruxa de Blair, durante a CinemaCon, vários integrantes da equipe do filme original têm reagido de forma negativa, sublinhando que o estúdio não consultou nenhum dos envolvidos com a franquia.
Ainda não há notícias sobre a equipe criativa envolvida no novo A Bruxa de Blair, e o longa tampouco tem data de estreia definida.