Três horas antes do início do jogo, e eles já estão lá: os 15 que trouxeram tudo, mais um grupo de outros 20 para ajudar na revista da Polícia Militar. Em Barueri, a Polícia já tinha uma lista com todos os materiais que estariam nos degraus de concreto da arquibancada B. Faz parte do procedimento.
As torcidas organizadas têm um prazo de até três dias antes dos jogos para enviar ao Batalhão do Choque quais serão os itens que levarão à partida. Tudo é especificado para facilitar na hora da revista. Faixas e bandeiras são abertas, mochilas revistadas… plásticos, fitas, baquetas, instrumentos. Tem de estar tudo no documento. Senão, não entra.
Passando a catraca, cada um tem sua função. Quem toca cuida dos instrumentos, outros preparam mosaicos, plásticos e bexigas. Os “mais ligeiros” ficam na responsabilidade do bandeirão, o grande astro da festa, e precisam ter sincronia para subir os degraus a milhão.
Festa no [quase] chiqueiro
Com o Allianz Parque passando por reforma do gramado, a Arena Barueri se tornou um “segundo endereço” do Palmeiras no começo da temporada, o que influencia diretamente no trabalho dos responsáveis pela festa. A locomoção com os materiais leva mais tempo e requer uma logística especial, como se fosse um jogo de visitante. Mas isso não foi um impeditivo para que o “mar branco” pudesse celebrar mais uma tarde especial.